O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento, ou seja, uma condição caracterizada por comprometimento no desenvolvimento, como padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, pessoas que apresentam um repertório restrito de interesses e atividades.
De acordo com dados do Center of Diseases Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, 2% da população mundial são autistas, já no Brasil estima-se que existam 2 milhões de pessoas com espectro, porém, o número exato ainda é incerto, por isso a Lei 13.861/2019 sancionada em 2019 obriga o IBGE a perguntar sobre o autismo no censo populacional, possibilitando saber quantas pessoas no país apresentam o transtorno e como os diagnósticos estão por região.
A doutora geneticista e pesquisadora do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP, Ana Cristina Girard, explica que os critérios de diagnósticos, são dificuldades na comunicação social e a presença de comportamentos estereotipados, interesses restritos e que também foi recentemente incorporado à hiper ou hipossensibilidade a estímulos sensoriais. “Essas características estão presentes em adultos e crianças, em ambos ocorrem em graus variáveis.”
Wemerson Alves Rodrigues, pai da Heloísa Alves, 5 anos, conta que recebeu o diagnóstico da filha quando ela tinha apenas 1 ano: “a gente percebeu os atrasos, como engatinhar, falar, movimentos repetitivos e as crises.”
Existem graus de autismo, como o leve, moderado e severo, cada um deles possui desafios e limitações, é o que conta a psicóloga Lilian Santos: “são condições que se diferenciam em intensidade das suas manias, repetições, habilidades e interesses, dependendo do grau que a pessoa se enquadre ela pode necessitar de menos ou mais apoio para o seu desenvolvimento”.
Wemerson ainda ressalta que a maior dificuldade enfrentada em relação à filha é o julgamento das pessoas que não entendem sobre o espectro. “Para mim, a convivência com ela em lugares públicos é a maior dificuldade, pois ela não aceita ouvir o ‘não’, então, as pessoas te olham com olhar de condenação, quando olham ela esperneando no chão”, diz o pai.
As pesquisas que estão sendo feitas mostram que os especialistas estão avançando em diagnosticar quais são os genes alterados em pessoas com TEA. Como, por exemplo, autismo sindrômico e autismo não sindrômico. “O autismo sindrômico é quando há alteração em um único gene, a gente chama de doença monogênica, e, por outro lado o autismo não sindrômico, que chamamos de modelo poligênico, são alterações de pouco peso em vários genes diferentes.” pondera Dra. Ana Cristina.
Vale destacar que a informação está circulando mais entre os profissionais de saúde, ou seja, com informação eles possuem a capacidade de identificar as crianças com TEA. “fora isso, desde 2013 os critérios de diagnóstico foram ampliados, então casos mais leves têm sido diagnosticados,” conclui Dra. Ana Cristina.
Caso seu filho apresente alguma dessas características de desenvolvimento ou comportamentais, a recomendação é que busque ajuda médica:
A terapia celular a partir dos 3 anos, ajuda na recuperação de vários sintomas do TEA.
Fonte: espacodopovo | Aline Almeida
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